Macroeconomia

(tempo de leitura: 3 minutos)   

Mercado de trabalho, em agosto, ajusta, taxa de desemprego, sobe 13pb em cadeia para 6,09%; ainda que a População Ativa e População Empregada registem novos máximos, +3,1% homólogo e 3,4%; respetivamente. A nova lei da imigração deverá condicionar o crescimento da População Ativa, pressionando a taxa de desemprego em baixa, exceto se a economia abrandar.  

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou os dados preliminares sobre a evolução do desemprego, da população empregada, população subutilizada, população ativa e população inativa relativos ao mês de agosto (dados ajustados pela sazonalidade). Destacamos o seguinte:

1 – A taxa de Desemprego em agosto 6,09% (13pb em cadeia); compara com média móvel dos últimos 12 meses (12MMM): 6,33% e 3MMM: 6,05%;

2 – A taxa de Subutilização (inclui para além da população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego) subiu 25pb, em cadeia, para 10,40%; compara com 12MMM: 10,68% e 3MMA: 10,28%. Este é um conceito alargado de desemprego, menos volátil e, eventualmente, mais preciso, que inclui também os que por diversos motivos desistiram de procurar emprego, procuram emprego, mas não estão disponíveis e os que trabalham a tempo parcial;   

3 – A população Empregada em agosto subiu 3,4% homólogo vs. 12MMM: +2,51% e 3MMM: +3,75% (+4pb em cadeia);  

4 – A população Ativa em agosto subiu 3,1% homólogo vs. 12MMM: 2,3% e 3MMM: +3,3%          (+18pb, em cadeia);

5 – A população Inativa em agosto caiu 225pb homólogo vs. 12MMA: -124bp e 3MMM: -273bp (-18pb em cadeia).     

O mercado de trabalho em agosto ajustou em termos mensais com a taxa de desemprego a subir cerca de 13pb em cadeia para os 6,09% e a taxa de subutilização, +25pb para os 10,40%. No entanto, em termos anuais a população Ativa População e População Empregada cresceram 3,1% e 3,4%; respetivamente. Entretanto, a nova legislação sobre imigração deverá condicionar numa primeira fase, a evolução da população ativa e redução da taxa de desemprego, exceto se a economia abrandar (segundo a analise do ministério das finanças à execução fiscal de agosto, o número de trabalhadores por conta de outrem, estrangeiros, cresceu 9,1% em julho vs. 9,9% em junho). 

Fonte: INE, AS Independent Research