Macroeconomia

julho 01, 2025

Mercado de trabalho, em maio, estabiliza em níveis máximos…

(tempo de leitura: 3 minutos)   

 

 

Mercado de trabalho, em maio, estabilizou em níveis máximos, População Ativa e População Empregada, crescem em ritmos semelhantes, mantendo-se estável o número de desempregados, junto aos 350 000 e taxa de desemprego nos 6,3%.

 

 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou os dados preliminares sobre a evolução do desemprego, da população empregada, população subutilizada, população ativa e população inativa relativos ao mês de maio (dados ajustados pela sazonalidade). Destacamos o seguinte:

1 – A taxa de Desemprego em maio 6,28%; compara com média móvel dos últimos 12 meses (12MMM): 6,44% e 3MMM: 6,32%;

2 – A taxa de Subutilização (inclui para além da população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego) caiu 11pb, em cadeia, para 10,48%; compara com 12MMM: 10,88% e 3MMA: 10,64%. Este é um conceito alargado de desemprego, menos volátil e, eventualmente, mais preciso, que inclui também os que por diversos motivos desistiram de procurar emprego, procuram emprego, mas não estão disponíveis e os que trabalham a tempo parcial;   

3 – A população Empregada em maio subiu 2,6% homólogo vs. 12MMM: +1,80% e 3MMM: +2,64% (-24pb em cadeia);  

4 – A população Ativa em maio subiu 2,5% homólogo vs. 12MMM: 1,77% e 3MMM: +2,53%          (-24pb em cadeia);

5 – A população Inativa em maio caiu 90pb homólogo vs. 12MMA: -45bp e 3MMM: -104bp (+94pb em cadeia).     

O mercado de trabalho em maio manteve-se junto a máximos, População Ativa, 5 554 900; População Empregada, 5 206 000 e população desempregada, quase estável junto aos 350 000 (taxa de desemprego 6,3%). População Ativa e População Empregada crescem em ritmos semelhantes, perto dos 2,5% (ver gráfico em baixo), mantendo-se estável a população desempregada. 

  

  

 

 

 

 

Fonte: INE, AS Independent Research


Artigo de autoria:
António Seladas, CFA

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