Macroeconomia

abril 30, 2025

População empregada em máximos de 27 anos

(tempo de leitura: 3 minutos)


Mercado de trabalho, em março, manteve-se estável em níveis elevados. O número de pessoas empregadas, 5,175 milhões atinge um máximo desde fevereiro de 1998. Entretanto, a População Ativa e População Empregada crescem em ritmos semelhantes, mantendo o desemprego estável nas 360 000 pessoas.

 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou os dados preliminares sobre a evolução do desemprego, da população empregada, população subutilizada, população ativa e população inativa relativos ao mês de março (dados ajustados pela sazonalidade). Destacamos o seguinte:
1 – A taxa de Desemprego em março manteve-se quase estável nos 6,48% vs. 6,45% e 6,44% fevereiro e janeiro, respetivamente. Compara com média móvel dos últimos 12 meses (12MMM): 6,46% e 3MMM: 6,46%;
2 – A taxa de Subutilização (inclui para além da população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego) subiu 10pb, em cadeia, para 10,99%; compara com 12MMM: 10,90% e 3MMA: 10,93%. Este é um conceito alargado de desemprego, menos volátil e, eventualmente, mais preciso, que inclui também os que por diversos motivos desistiram de procurar emprego, procuram emprego, mas não estão disponíveis e os que trabalham a tempo parcial;
3 – A população Empregada em março subiu 2,2% homólogo vs. 12MMM: +1,7% e 3MMM: +2,2% (+6pb em cadeia);
4 – A população Ativa em março subiu 2,2% homólogo vs. 12MMM: 1,7% e 3MMM: +2,1% (+9pb em cadeia);
5 – A população Inativa em março caiu ligeiramente -10pb homólogo vs. 12MMA: +50bp e 3MMM: -20bp (-36pb em cadeia).


O mercado de trabalho mantém-se estável em níveis elevados, a população empregada 5 175 000, atingiu um nível registado pela última vez em fevereiro de 1998. Entretanto, a população Empregada e População Ativa, evoluem quase em paralelo, mantendo estável o número de desempregados junto aos 360 000

 

 

 

 

Fonte: INE, AS Independent Research


Artigo de autoria:
António Seladas, CFA

Voltar