Macroeconomia

dezembro 02, 2025

Vendas no retalho em outubro, mantém ritmo interessante

(tempo de leitura: 3 minutos)  

Vendas no retalho em outubro, mantiveram um ritmo interessante, volume, +4,7% homólogo (não-alimentar 4,4% e alimentar 5,0%), no entanto inferiores às médias móveis. O efeito base elevado, poderá condicionar ligeiramente o desempenho nos últimos dois meses do ano.

 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou os valores de outubro relativos às vendas no retalho.

Os dados foram os seguintes:    

1 – Índice do volume de negócios no comércio a Retalho a preços constantes (sem as vendas de combustível, automóveis e ajustamentos sazonais), ou seja, sem o impacto dos preços, +4,7% homólogo, vs. Média Móvel de 12 meses (12MMM) +5,4% e 3MMM +5,1%;

2 – “Produtos não-Alimentares” a preços constantes (sem vendas de combustível e automóveis) +4,4% homólogo vs. 12MMM: +5,3% e 3MMM: +5,9% (vendas de automóveis em outubro: +5.5%);

3 – “Produtos Alimentares” a preços constantes: 5,0% homólogo vs. 12MMM: +5,5% e 3MMM: +4,3%;

4 – “Produtos Alimentares” a preços correntes (dados nominais, incluindo o efeito preço) +7,4% homólogo vs. 12MMM +6,9% e 3MMM: 6,8%;

4 – “Têxteis, Vestuário e Calçado” (dados nominais, incluindo o efeito preço) -3,6% homólogo vs. 12MMM: 3,4% e 3MMM: 2,7%;

5 – “Artigos para o Lar” -0,3% homólogo (dados nominais) vs. 12MMM: 0,3% e 3MMM: -0,8%;   

6 – “Vendas por Correspondência, Internet e Outros Meios” (dados nominais) -2,3% homólogo vs. 12MMM 4,9% e 3MMM 2,4%.      

 

Comentário: As vendas no retalho, em volume, em outubro, mantiveram o ritmo forte, +4,7% homologo, mas abaixo das médias moveis, particularmente Produtos Não-Alimentares, +4,4%; enquanto os Produtos Alimentares mantiveram um bom ritmo, +5,0%.

Em resumo, o trimestre iniciou-se com um ritmo interessante, ainda assim inferior às médias móveis, o efeito base elevado deverá contribuir para um desempenho, menos robusto em novembro e dezembro.

 

 

 

 

Fonte: INE, AS Independent Research


Artigo de autoria:
António Seladas, CFA

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